Com o avanço da vacinação, queda no número de mortos e ocupação dos leitos, o estado e município têm flexibilizado atividades no âmbito do entretenimento. Eventos definidos como: sociais, culturais e artísticos podem funcionar desde que obedeçam a capacidade para 100 pessoas, não provoquem aglomerações ou sejam festivos. Essas são as condições estabelecidas pelo governo, por meio do decreto nº 19.953 que tem validade até o dia 5 de setembro – para que as atividades funcionem legalmente.
Foi essa flexibilização que permitiu que o Theatro 4 de Setembro abrisse as portas essa semana após um ano fechado. Mas estes eventos devem seguir os protocolos sanitários para que seja reduzido o percentual de contaminação, como distanciamento, bem como uso da máscara durante a circulação do ambiente.
Esse também é o motivo pelo qual boates, casas de shows ou quaisquer outros tipos de estabelecimentos que promovam aglomerações descontroladas continuarem suspensas. No entanto, perfis oficiais de casas noturnas em Teresina estão anunciando o funcionamento de pistas de dança e atrações musicais, ato que se realizado configura infração, de acordo com a Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA).
A Vigilância Sanitária explica que por causa das restrições, alguns estabelecimentos têm usado o CNPJ e CNAE como restaurantes ou buffet, mas operam como atividades que ainda devem estar suspensas. Tatiana Chaves, diretora da Divisa, salienta: “esses estabelecimentos estão infringindo o decreto, estamos atuando dia e noite, mas a quantidade de pessoas é grande e fica impossível operar”.
Chaves orienta que as atividades em funcionamento devem seguir princípios similares a um restaurante: manter o distanciamento, retirar a máscara apenas para a alimentação e procurar ambientes arejados. Mas, na visão da diretora, “nem o vírus, nem a fiscalização não têm mais surtido efeito”, revela.
De acordo com os órgãos de saúde, a melhoria do panorama atual não possibilita a realização de atividades festivas, tendo em vista que a cobertura vacinal ainda é pequena – somente 30,19% dos teresinenses tomaram as duas doses – e o estado encontra-se em plena fase de transmissão.
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