O Piauí tem se destacado quando o assunto é empreendedorismo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE), no terceiro trimestre do ano o estado apresentou cerca de 64 mil pessoas no segmento de ocupação – classificado como “empregador”. Esse crescimento totaliza 56,7% em relação ao trimestre anterior, quando havia 41 mil pessoas.
A porcentagem de formalização destas empresas também destacou-se. No terceiro trimestre de 2022, 67% (44 mil) tinham registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O CNPJ assegura sua relação com a Receita Federal Brasileira, respeitando as normas fiscais e trabalhistas adotadas no Brasil.
A média do Brasil de formalização chega a 81,4%. O Piauí ocupa a quinta colocação em termos de formalização de empresas do Nordeste. Rio Grande do Norte e Alagoas apresentam as melhores taxas do NE, com 76,2% e 72% respectivamente.
Apesar da formalização, o Nordeste apresenta a segunda menor taxa de empregados no setor privado com carteira assinada. Dentre as unidades da federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (88,4%). Os menores são no Maranhão (47,0%) e Piauí (48,5%).
Em 2021, a cada dez trabalhadores piauienses, seis estavam trabalhando de maneira informal. Mesmo com uma melhora de 2,4%, em relação ao ano anterior, no terceiro semestre de 2022 o Piauí continua no ranking de maiores taxas de trabalhadores informais, com 54,5%. Isso explica a taxa de desocupação praticamente estável em relação ao último trimestre. O Piauí tem um índice de 9,2%, que representa a segunda menor taxa da região Nordeste.
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