Servidores da rede municipal de educação, trabalhadores do transporte público e movimentos que lutam por moradia estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (23), em ato unificado no centro de Teresina. Por volta das nove horas, manifestantes se concentrarão na Praça do Fripisa – de lá, seguiram em caminhada por um percurso no centro que passou pelo Palácio da Cidade, sede do Setut e também Secretaria Municipal de Educação (Semec).
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte), reivindica o reajuste salarial de 33,24% de forma imediata e retroativa – além dos 17%, referente aos anos de 2019 e 2020, de forma parcelada. Além do Sinte, representantes dos sindicatos da universidades federal (UFPI) e estadual (UESPI) também estiveram presentes no ato por melhorias na educação e reajustes nos salários.
Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) afirmou em fala durante o ato que esteve em audiência no Ministério Público – segundo ele, a promotoria reconheceu que a Prefeitura de Teresina não está cumprindo a lei federal que prevê o reajuste linear de 33,23% para a categoria.
“A prefeitura deveria ter levado ontem uma comprovação de que não é possível pagar”, declarou. “Não levaram absolutamente nada e a promotoria levou dois técnicos do TCE que mostraram na parede tudo que o Sindicato está dizendo. Ou seja, até hoje foram concedidos todos os reajustes de forma linear, por qual motivo esse ano será diferente?”, indagou o presidente.
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Durante o ato, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, Antônio Cardoso, falou sobre a falta de diálogo com a gestão municipal atual, destacando como um dos pontos que tem gerado o caos no transporte coletivo de Teresina. “A atual gestão chegou com um discurso muito bonito de que ia resolver tudo”, disse o presidente. “Hoje perdemos nossos salários e nossos benefícios, parece que a humildade do Dr. Pessoa ainda não chegou na população”.
Além das duas categorias – educação e transporte – a manifestação também reivindicava direito à moradia. Os movimentos por habitação cobravam a regularização de terras; o reassentamento das famílias em terrenos da prefeitura; construção de casas populares e adiamento de despejos com o prazo para 31 de dezembro.
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Novos atos estão sendo programados contra a atual gestão de Dr. Pessoa, frente à prefeitura de Teresina, e também contra a intervenção do vice-prefeito, Robert Rios.
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