Em formato de espiral, bem no meio da caatinga, o Museu da Natureza foi inaugurado em 2018. Feito para contar as transformações naturais que aconteceram ao longo dos anos, ele é o único no Brasil que passeia pelo surgimento da raça humana e as transformações climáticas. Após mais de um ano fechado por conta da pandemia da Covid-19, em 22 de novembro, o Museu se reabriu as portas para visitas presenciais.
Situado no município de Coronel José Dias, distante 500 quilômetros de Teresina, o museu foi idealizado pela arqueóloga Niéde Guidon. Em vídeo anunciando a abertura do espaço, a pesquisadora pontua que as descobertas do local não são importantes apenas para a arqueologia, mas também para a pesquisa que investiga os fenômenos naturais.
“Cada ano há a descoberta de um novo trabalho”, pontua Guidon. “Aqui há um compilado dos fósseis e todos os dados que temos sobre a evolução da natureza aqui na região”, destaca a arqueóloga.
Por conta dos protocolos de segurança para conter a pandemia, a venda de ingressos é apenas presencial – na recepção do Museu da Natureza. No local, está sendo permitida apenas a circulação de 200 pessoas por dia.
O horário de visitação é das 13 às 19h. A cada 10 minutos é permitida a entrada de grupos de até oito pessoas. Para estar no local, é necessário o uso de máscara de proteção.
O Museu do Homem Americano, localizado no município de São Raimundo Nonato, também reabriu suas portas. O espaço, que existe há mais de 30 anos, guarda o patrimônio cultural deixado pelos povos pré-históricos na região. A exposição é resultado de mais de quatro décadas de pesquisas realizadas na região do Parque.
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