O Piauí apresentou o tempo médio de um dia e 12 horas, no mês de julho, para a abertura de uma empresa. O Estado ocupa a 15ª posição no “Ranking Menores Tempos Médios de Registros por UF”. Contudo, houve uma queda positiva de 52,6% entre julho de 2021 (três dias e quatro horas) a julho de 2022. Os dados são do Painel de Tempo de Abertura de Empresas do Ministério da Economia.
Teresina ocupa a 26ª posição – entre as capitais – no tempo médio mais longo para o processo de registro de uma nova empresa (três dias e duas horas), uma taxa 85% maior, comparada a junho (um dia e 16 horas). Em julho de 2022, o Piauí atingiu o total de 174.499 empresas ativas. Comerciantes e varejistas representam cerca de 14,19% das empresas ativas por atividades econômicas no estado.
Em entrevista ao oestadodopiaui.com, o economista Valmir Falcão afirma que políticas econômicas têm estimulado a quebra da informalidade das empresas com a criação do Microempreendedor Individual (MEI). O artifício é um modelo empresarial simplificado para autônomos e pequenos empreendedores. Ao garantir o MEI, o microempresário que deseja trabalhar por conta própria passa a ter um CNPJ – e poderá emitir notas fiscais e garantir os direitos de uma pessoa jurídica.
As microempresas (ME) piauienses dominam o total de empresas ativas do estado, com mais de 88,5% do total – só em 2022c, o total de novas microempresas (ME) chegou a 327.764. As ME são empresas de sociedades simples que faturam até 360 mil reais por ano.
Quem quer abrir um novo negócio, pode contar com o Piauí Digital, ferramenta que integra os dados cadastrais da Receita Federal do Brasil, como também órgãos estaduais e municipais que participam do processo de abertura, alteração e baixa de empresas. “Se o sistema estiver em pleno funcionamento para todas as naturezas jurídicas o tempo de abertura será cada vez menor”, afirma Valmir.
0 comentário