Um impasse entre Hospital São Marcos e a Prefeitura de Teresina pode acabar prejudicando o tratamento de pacientes oncológicos na cidade. O presidente da Associação Piauiense de Combate ao Câncer, Alcenor Almeida (APCCAA), e o diretor geral do Hospital São Marcos, Gustavo Antônio Barbosa de Almeida, afirmaram à imprensa que a PMT,, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS), deixou de contribuir com o tratamento de pessoas com câncer realizado pelo hospital.
Por meio de nota, o São Marcos informou que devido a falta de repasse da prefeitura, e com a inflação dos últimos meses, que causa aumento de custos nos materiais e medicamentos usados, foi comunicado à Fundação Municipal de Saúde que haveria a redução na capacidade de atendimento. Apenas os recursos repassados pela União seriam insuficientes para garantir o atendimento dos pacientes, precisando assim de um complementação por parte do município.
O hospital afirma que fechará o ano com déficit de R$ 24 milhões e que o dinheiro retido na FMS ajudaria a equilibrar as contas. Por sua vez, a Fundação Municipal de Saúde alega que a proposta estava sendo discutida por meio de reuniões entre os entes envolvidos, mas o São Marcos não apresentou provas concretas de que seu prejuízo mensal realmente correspondia ao valor solicitado.
A nota da FMS segue afirmando que as propostas para o Hospital São Marcos são para atender demandas específicas – portanto, implicaria na celebração de novo instrumento jurídico. Atualmente, o Hospital São Marcos é responsável por 100% do atendimento de oncologia infantil no Piauí e 98% no tratamento de adultos com câncer, pelo SUS.
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