A pandemia provocou mudanças na vida de muitas pessoas – por conta do isolamento social, uma das principais formas de prevenir o contágio pelo coronavírus, muita gente passou a ficar mais tempo em casa e, pouco a pouco, investir mais atenção no ambiente residencial. O cultivo de plantas e flores passou a ser uma terapia alternativa para relaxar diante das incertezas causadas pela pandemia.
De acordo com o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura) só em 2020, mesmo em meio a pandemia da Covid-19, o setor teve um crescimento de 10% no faturamento – foram R$9,6 bilhões em comercialização apenas no último ano.
Cultivar as plantas pode ser uma atividade terapêutica. Para a professora Camila Barbosa, o hábito de cuidar das plantas e flores é um momento de conexão: “Cuidar de outro ser também é cuidar de si”, diz. “É satisfatório ver a vida crescer”.
Camila Barbosa conta que a ideia de cultivar plantas foi de sua terapeuta. A médica comentou sobre os benefícios para a saúde mental. Atualmente, a professora possui cerca de 20 mudas de plantas em sua residência.
A florista Beatriz Mendes afirma que o faturamento aumentou bastante e que muita gente passou a investir mais no lar. “As pessoas estão em busca do bem-estar que as plantas proporcionam”, explica.
Para a florista, a planta é um ser vivo que reage a partir do cuidado e dedicação de cada um. O que proporciona um retorno positivo e algo compensatório para quem tem o prazer de cuidar de plantas. No geral, as plantas mais procuradas são aquelas que se adaptam facilmente a ambientes internos, pois a maior parte do público consumidor reside em apartamentos. “As buscas por plantas com flores também são grandes, porque as pessoas acham mais atraentes do que apenas folhagens”, completou.
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