O senador eleito Wellington Dias (PT) foi anunciado para chefiar o Ministério do Desenvolvimento Social, a partir de janeiro de 2023. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou na manhã desta quinta-feira (22) que o piauiense vai assumir a pasta responsável pelo Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) e outros programas.
“Tem duas coisas importantes no Piauí: foi o estado em que começamos o combate à fome, em Guaribas, e também o estado onde eu tive mais votos. Então merecidamente, será Welligton”, disse o presidente eleito, em live, durante o anúncio de Dias para o comando da pasta. O anúncio foi feito em Brasília, durante apresentação do relatório final da equipe de transição de governo.
O petista já estava cotado para assumir um ministério no novo governo. Wellington também chegou a ser um dos nomes sugeridos para o Ministério do Planejamento ou do Desenvolvimento Regional. A vaga dele no Senado será ocupada por Jussara Lima (PSD), primeira suplente ao cargo.
Desde que Lula foi eleito, Wellington Dias trabalhou na aprovação da PEC da Transição. O ex-governador liderou as discussões sobre adequações no orçamento do governo petista, manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600,00 e aumento real no salário mínimo. O assunto foi o centro do programa Roda Viva, em novembro. Segundo ele, Lula pretende garantir que o governo inicie com as condições para fornecer o básico à população – o que não seria possível com a peça orçamentária encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Nas últimas semanas, o cargo chegou a ser pleiteado por Simone Tebet (MDB) que foi um dos nomes sugeridos. Durante o segundo turno, Tebet foi um apoio expressivo e importante para alavancar a campanha de Lula.
A senadora teria conversado com Gleisi Hoffmann (PR), presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), na última segunda-feira (19), e reafirmou que teria interesse em comandar o Ministério do Desenvolvimento Social. Hoffmann explicou que o combate à fome teria sido o principal mote da campanha, e por isso o ministério seria central para a gestão. Sendo um dos principais cargos no novo governo Lula, aliados do PT gostariam de comandar a pasta.
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