quinta-feira, 16 de maio de 2024

Governo Federal corta R$ 7,7 milhões no orçamento da UFPI e 5 milhões do IFPI

Com repasse limitados, custeio das instituições ficará prejudicado

05 de julho de 2022

Na manhã da última segunda-feira (4), a administração Universidade Federal do Piauí (UFPI) anunciou que sofreu mais um corte na instituição. Agora, cerca de 7,2% do orçamento anual para pagamento de despesas de manutenção foi retirado da universidade. 

Segundo a UFPI, ao todo, o valor chega a R$7,7 milhões e equivaleria a aproximadamente um mês de custeio da instituição. 

A medida foi tomada em um momento crucial para a universidade: o retorno das aulas presenciais. Com o corte, a UFPI afirmou que será obrigada a implementar medidas de austeridade. A ação também foi anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) às instituições federais de ensino, afetando cerca de 7,2% do orçamento das entidades. 

O Instituto Federal do Piauí (IFPI) também sofreu corte de aproximadamente R$ 5 milhões. Em maio, com o bloqueio de R$ 10 milhões, a instituição havia informado que haveria redução nos serviços prestados aos estudantes e à sociedade e poderia afetar os contratos essenciais ao funcionamento como água, energia, limpeza, vigilância, cozinha, entre outros. 

Leia mais: Reitor da UFPI calcula que instituição só poderá funcionar até o mês de setembro

Não é a primeira vez esse ano que as instituições têm seus orçamentos cortados. Em nota, Ufpi explicou o históricos de diminuição do custeio da universidade: “No dia 9 de junho, do total bloqueado até essa data, foi aplicado um corte definitivo no orçamento de quase R$ 3,9 milhões, correspondente a 3,6%, conforme portaria do Ministério da Economia, permanecendo bloqueados mais de R$ 3,8 milhões. Um segundo corte, no mesmo percentual, ocorreu no dia 23 de junho, elevando a soma de valores reduzidos de forma definitiva em quase R$ 7,7 milhões (7,25%)”, destaca a nota. 

A situação tem preocupado os estudantes da instituição. O Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFPI) apontou que a medida faz parte de uma estratégia do Governo Bolsonaro de precarização das universidades públicas. “Esse corte significa cortes na infraestrutura da Universidade e na assistência estudantil, fazendo com que nós não tenhamos certeza sobre nosso futuro na Universidade”, pontua a entidade. 

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