Bolsonaro e seus aliados do centrão baixaram tando o nível da régua de escolha na política que estamos entrando em um período eleitoral onde propostas e programas são completamente secundários. O principal guia para o voto é “o lado” do candidato.
Aqui no Piauí mesmo, apesar de manterem as aparências do discurso com algumas propostas, o maior foco dos candidatos é esconder ou alardear o grupo político ao qual pertence. Enquanto Silvio Mendes jura de pé junto que não é candidato de Bolsonaro, apesar de ser candidato do ministro da Casa Civil – e presidente da República de fato – Ciro Nogueira, Rafael Fonteles cola sua imagem na de Lula até mesmo nos questionários de pesquisas eleitorais, inaugurando a famosa pesquisa do “candidato A apoiado por B”.
Muita coisa avançou no Piauí ao longo da hegemonia de Wellington Dias no Governo do Estado, mas uma delas com certeza não foi a gestão. A composição do governo baseada na distribuição de secretarias entre aliados precisa ser revista pelo bem da implantação de políticas públicas realmente efetivas. Com esse tema e outros de igual importância passando ao largo da campanha, ficará difícil saber o que esperar do próximo Governador do Piauí.
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