O Piauí ocupa a 15° colocação no gráfico nacional de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam, nem estão em uma colocação no mercado de trabalho. A Síntese dos Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou cerca de 220 mil jovens nessa situação. O indicador para o Piauí é maior que o registrado no país (25,8%), mas inferior ao observado na região Nordeste (33%).
Em termos de faixa etária no Piauí, estavam sem estudar nem trabalhar: 7,6% dos jovens de 15 a 17 anos, 31,6% dos jovens de 18 a 24 anos e 38,2% dos jovens de 25 a 29 anos. Os principais motivos alegados pelos jovens foram de não haver trabalho na localidade em que moravam, e ter que cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos ou de outros parentes.
Desigualdades de raça e gênero também são desveladas pelos dados. Mulheres, por exemplo, formam a maior parte do grupo. No Brasil, elas correspondem a 62,5% dos jovens que não estudam nem trabalham. Pretas e pardas representaram 41,9% desse grupo. As regiões Norte e Nordeste apresentam percentuais acima da média nacional.
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A análise apontou também que, em 2021, aproximadamente 1,4 milhão de pessoas viviam em condição de pobreza no Piauí – um crescimento de cerca de 200 mil pessoas em relação a 2020 (1,2 milhão). O Piauí ocupa a 13ª posição no ranking dos estados do Brasil com maiores indicadores de pobreza.
Em 2021, o estado apresentou redução no rendimento médio real do trabalho: cerca de R$ 1.409,00, inferior ao que havia sido registrado em 2020 (R$ 1.417,00). Esse rendimento está 41% abaixo da média nacional, de R$ 2.406 reais. Na capital, o rendimento registrado foi de R$ 1.854,00 – 32% superior à média do estado. Mesmo assim, é o menor rendimento médio real do trabalho no país.
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