sexta-feira, 22 de novembro de 2024

“O estado sou eu”

Depoimentos de piauienses que carregam na veia essa identidade: "um estado de espírito"

19 de outubro de 2022

 

“Eu sempre digo que ser piauiense é um estado de espírito. A coisa mais forte que temos no estado é essa resiliência. Essa coisa de arrancar a vida com os dentes. A gente é feito de um  material que aguenta rojão. Eu me vejo sendo piauiense 24 horas por dia: tá na minha respiração, no meu trabalho. Imprimo isso contando minha história, nessa família de 13 filhos, no lugar em que eu nasci, nessa fartura de vogais. Essa semana me apresentei com o ‘Cuscuz na mão’, onde eu faço um cuscuz em frente à plateia e depois sirvo enquanto conto histórias e faço piadas. Então, o Piauí está em tudo quanto é canto, dentro da gente. É essa gente que me faz ter certeza de que o sertanejo, antes de tudo, é um forte! Viva o Piauí!”.
– Dadá Coelho, atriz, roteirista e comediante. De Floriano.

 

“Ser piauiense é ser uma pessoa forte. É preciso ser forte para enfrentar todos os desafios que esse estado tem e os que já superou. Somente a nossa história já nos garante essa firmeza, essa valentia e essa coragem. O Piauí é responsável pelo Brasil ser do  tamanho que é. Essa história, impressa no nosso hino, garante o que nós somos para o país: Para que no concerto do mundo o Brasil seja ainda maior. O nosso Piauí já consertou o mundo. A Batalha do Jenipapo fez com que o Nordeste, que ia ficar para Portugal, ficasse no Brasil – e a gente tem esse Brasilzão graças ao Piauí”.
Regina Sousa, quebradeira de côco, primeira governadora eleita. De União.

 

“Sou orgulhosa de ser filha do Piauí. O Piauí foi um estado que me encarou como a primeira vereadora transsexual, foi o estado em que me lancei e no qual tive bastante apoio. Fui eleita três vezes vereadora e uma vez como vice-prefeita. Hoje eu sou homenageada em vários estados. Recentemente, um colégio no Rio de Janeiro foi inaugurado com meu nome, foi uma sensação incrível. Por conta do Piauí e pelas oportunidades que eu tive dentro do estado eu levo tanto meu nome quanto o nome do estado para todo o Brasil”.
Kátia Tapety, primeira transsexual do Brasil eleita a um cargo político, em 1992. De Colônia do Piauí.

 

“Ser piauiense é sinônimo de orgulho, de fazer parte de um povo tão guerreiro, lutador e vencedor. Sou uma mãe de nove filhos, uma avó de quatorze netos. Eu sou uma grande “piauiensa”. Hoje levo o Piauí comigo e com minha sanfona em todos os shows. Foi aqui onde fiquei conhecida com meu amado instrumento. Como é bom ser piauiense!”.
Sebastiana Torres, sanfoneira eleita Patrimônio Vivo do Estado. De São Raimundo Nonato.

 

“Para mim ser piauiense é sobre reconhecer a luta diária de acordar e ir fazer as coisas acontecerem em meio a um sol tão único. Enquanto artista, costumo observar muito o meu redor e as pessoas e em cada observação vejo o quanto nosso povo é batalhador e guerreiro. Esse é um dos grandes motivos que me inspiram, me motivam, e fazem eu não desistir dos meus trabalhos, projetos e sonhos. Faz com que eu me reconheça e tenha um imenso orgulho de falar: sou PIAUIENSE”.
Chandelly Kidman, bailarina e drag queen com trabalho social no tratamento de crianças com câncer. De Teresina.

 

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